pensamento do dia.

Por vezes as nossas acções, os nossos pensamentos, os nossos actos, não são os mais correctos, mas é isso que nos ensina a ser quem somos, que nos ensina a fazer as escolhas, que nos ajuda no nosso caminho, na nossa vida. Por vezes as palavras que uso não são as mais correctas, ou então não tenho o melhor pensamento, mas isso ajuda-me, ajuda-me a ser quem sou, posso não ser grande coisa, mas sou, sou eu. Isso sim, é importante, sermos quem somos, sermos o que queremos, idealizarmo-nos como algo, importante, sincero, e acima de tudo, um ser verdadeiro. Vivermos a vida à nossa maneira, vivermos cada dia à nossa maneira, simplesmente viver, não existir. É assim, nós somos assim, ou, pelo menos, eu sou assim. Por vezes sinto que falta algo, mas no fim de tudo, falta sempre alguma coisa. Falta sempre um pormenor, um simples acto, uma palavra, um pensamento, uma vogal, algo. Falta sempre. Nunca nos é possível regalar de tudo, pois tudo, não existe, é apenas uma palavra que nos faz pensar que estamos completos, que não nos falta um simples pormenor, que não nos falta nada. Nada, outra palavra que não existe, não pode haver ‘nada’, há sempre alguma coisa. Uma coisa simples que seja, não se pode dizer ‘nada’ em vão, não se pode dizer ‘já não há nada a fazer’ (?) impossível (ora outra palavra, mas adiante). Há sempre alguma coisa a fazer, alguma coisa que não nos apeteça, ou alguma coisa que simplesmente não tenha nada a ver com o assunto, ora pois. Mas pronto, é assim, existem montes de palavras, protótipos, rótulos, o que lhe quiserem chamar, mas existem, e nem sempre são usadas como as devemos, daí os maus pensamentos, as más palavras, os maus actos, ‘tudo’.