sexta-feira, março 26, 2010
quinta-feira, março 18, 2010
por momentos
A música tocava no mp3 e eu, por momentos viajei, para longe, onde jamais pensei viajar, um sitio completamente vazio, calmo, um sitio meu, que só eu o via, e por momentos, senti-me bem, era eu e tu, num abraço longo, como só tu sabes dar, num abraço carinhoso, que me acalmou e levou ao extremo da felicidade, ao extremo da calma, do silencio, onde já não se ouvia musica alguma, e era apenas eu e tu, num abraço longo, e eu, eu senti-me bem, por momentos, por segundos, um instante que parecia durar eternamente, não me largaste, não me deixaste sozinha e a felicidade foi tanta que a lágrima se soltou, e não veio só, vieram mais e mais, e quando dei por mim, era um rio de lágrimas, de saudade, porque é o que tenho em mim, saudade, sinto-me vazia, não existe nada, apenas o meu coração, despedaçado pelas tuas próprias mãos, e jamais, jamais se vai compor, porque não sei como o compor, não sei como aliviar a dor que me causaste. Simplesmente, não sei viver assim.
sexta-feira, março 12, 2010
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quinta-feira, março 11, 2010
miss you
quarta-feira, março 10, 2010
quarta-feira, março 03, 2010
Tu
Poucas certezas tenho na vida, mas existem planos, existem objectivos, existem pontos de partida, pontos de chegada, que eu idealizo como certos e que por vezes mudam, e crio novas certezas para tudo o resto que mudou, fico confusa comigo mesma, questiono-me, será que é isto que quero? Serão estas as minhas certezas? Será este o meu objectivo? Tudo o que penso ter certezas, tudo o que penso existir, nem sempre é como penso, nem sempre é tão certo como penso ser. E ai, resumo-me a pontos, a mínimos, voltando ao inicio de todos os pensamentos e questiono-me outra vez, o que é que realmente me faz falta? O que é que realmente criou um espaço branco? O que é que simplesmente não existe e deveria existir mais que tudo neste mundo, na minha vida? O que é? A conclusão, o resultado, a resposta, esta diante de mim, diante dos meus olhos, mais propriamente, do meu coração, e eu apenas a tenho ignorado, apenas desvio o olhar e obrigo-me a mim mesma a acreditar no que digo, no que penso, e que afinal o que digo e o que penso são d invenções, são só manias, são realidades, dimensões, diferentes e que tento idealizar-me nelas, imaginando-me num sitio melhor, levando-me para um lugar maravilhoso que só eu vejo, e que quando olho bem para ele, ele não é assim tão maravilhoso, porque falta algo, porque faltas tu, e ai, acordo, e um grande buraco abre-se de novo, ficando sozinha, a chorar por dentro, a chorar por não te ter, e não me poderes ajudar com o buraco que tanto me magoa e não passa..
(PS- mensagem antiga que só consegui por hoje.)